No próximo dia 28 de maio, a AEP - Associação Empresarial de Portugal vai acolher a terceira reunião plenária do CNTP - Conselho de Negócios Tunísia-Portugal, uma plataforma de negócios de base associativa criada há cinco anos para incrementar as relações comerciais entre os dois países. Os outros parceiros são a AIP - Associação Industrial Portuguesa e a principal organização empresarial daquele país magrebino, a UTICA - Union Tunisienne de l’Industrie, du Commerce e de l’Artisanat.
O encontro, que contará com a presença da embaixadora da Tunísia no nosso país, Saloua Bahri, decorrerá no edifício de serviços associativo, em Leça da Palmeira, Matosinhos. Pelo lado português, participarão dirigentes associativos e decisores empresariais ligados a diversos sectores, enquanto da representação tunisina farão parte os membros de uma delegação de empresários e homens de negócios, liderada por Hichem Elloumi, presidente da UTICA, que no dia seguinte acompanhará o Fórum Económico Luso-Tunisino, em Lisboa.
Esta terceira reunião do CNTP realiza-se sob os auspícios da AEP, na sequência do acolhimento dado à proposta que, nesse sentido, foi pessoalmente apresentada pelo presidente da associação, Paulo Nunes de Almeida, no segundo encontro daquela estrutura de cooperação empresarial que, há quase um ano, teve lugar em Tunes.
Da agenda, constam trocas de informação sobre a conjuntura socioeconómica de ambos os países e a apresentação de projetos a lançar em breve e de oportunidades de investimento na Tunísia. Haverá ainda testemunhos de empresas nacionais com operação naquele país africano, como é o caso da Cabelte e da Secil. Durante a tarde, haverá reuniões B2B tendo em vista a criação de parcerias e de novos negócios, num país apostado na estabilidade política e numa economia cada vez mais aberta ao investimento externo, o que, na ótica da AEP, faz do mercado tunisino um dos mais promissores para os empreendedores portugueses interessados nas economias do Magrebe.
A maior fatia do investimento português na Tunísia pertence a empresas do sector têxtil, embora o mais vultuoso pertença a uma cimenteira, a Societé des Ciments de Gabès, de capital maioritariamente detido pela Secil. Mas em análise estarão ainda as necessidades e potencialidades do mercado local nas áreas das novas tecnologias, energias renováveis, materiais de construção, serviços jurídicos, indústria farmacêutica e turismo de saúde, além de outros que se apresentam como atrativos para o investimento português, como sejam a celulose e papel, a madeira e cortiça, o calçado e a agroindústria, por exemplo.
Portugal responde já, de resto, por cerca de 1,5% do investimento estrangeiro na Tunísia, cujas previsões económicas apontam para taxas de crescimento na ordem dos 4,2%, neste ano, e 4,7%, em 2016. Em finais de 2012, o peso de Portugal na economia daquele país magrebino correspondia a um investimento total de 808,5 milhões de dinares tunisinos e a mais de 3.000 postos de trabalho, volume de emprego assegurado pelas mais de quatro dezenas de empresas lusas que operaram atualmente no mercado tunisino.
A participação é gratuita mas sujeita a inscrição. Aceda à Ficha de Inscrição.
Para qualquer informação adicional, poderá contactar: AEP Internacionalização Filipe Almeida Gestor de Mercados Internacionais Tel.: 22 998 17 81 / 22 998 1776 ou através dos E-mails: - Filipe Almeida - Cristina Laranjeira

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