A terapia com que o país teve de atacar a crise económico-financeira que afetou a vida nacional, nos últimos anos, teve efeitos secundários a vários níveis. Mas nem todos foram negativos.
Em matéria de formação e capacitação, por exemplo, há mudanças que tiveram um efeito positivo e as empresas começam, agora, a tirar dividendos dos investimentos feitos. É esta, pelo menos, a perceção dos especialistas da área de Formação e Conhecimento da AEP - Associação Empresarial de Portugal, que apontam, em concreto, para a internacionalização e a gestão de processos. Ora, é para potenciar os investimentos que as empresas, mormente as PME, têm feito em formação e capacitação que a associação tem vindo a apostar em soluções formativas “à medida”. Em 2016, assim continuará a ser, mediante um serviço de formação e aconselhamento orientado para intervenções “in company”, que mobilizam uma equipa de técnicos qualificados, cursos e metodologias definidos em função dos objetivos e necessidades concretos da empresa.
Dentro do mesmo quadro de atuação, arrancará, em meados de janeiro, a segunda edição do programa de formação para líderes. Trata-se do LED - Liderança Empresarial para o Desenvolvimento, formato que a AEP desenhou para poder ser operacionalizado tanto dentro (LEDin) como fora da empresa (LEDout), de acordo com as necessidades, acolhendo 15 participantes em cada edição. Conteúdos, estrutura e metodologia foram definidos a pensar nas empresas que se querem apetrechar para triunfar na economia global e nos empresários e gestores em funções de direção ou chefia que diariamente são chamados a decidir, agir e gerir, sejam pessoas, projetos, processos ou produtos.
Paralelamente, a AEP manterá a sua atividade regular na área da formação e da qualificação profissionais, procurando, também aqui, ir ao encontro das necessidades das PME portuguesas, em especial. Com dezenas de cursos e workshops disponíveis em catálogo, a oferta formativa da AEP neste segmento privilegia, sobretudo, as áreas prioritárias do desenvolvimento empresarial: internacionalização e mercados externos; gestão e processos; e recursos humanos e desenvolvimento organizacional.
Noutra frente de trabalho, a AEP espera poder ativar um programa orientado para a promoção da competitividade e da inovação, a operacionalizar de acordo com o modelo de formação-ação e em concertação estratégica com o Estado, que permita a resolução de problemas endémicos, há muito identificados como menos-valias para as empresas portuguesas.
A seu crédito, a AEP tem a execução de sete edições do programa Formação PME, uma das experiências mais conseguidas de formação imersiva para empresários, gestores e trabalhadores, referenciada de forma bastante positiva no país e na União Europeia, que em 15 anos de vigência aproveitou a 7.661 micro, pequenas e médias empresas das regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve.
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